Muito bom, Leo. Não sei se o "pós-materialismo" dos perenialistas faz deles "awliyā ash-Shaytān", ou se eles não são somente vítimas deste processo (e destas pessoas). Mas, descontada esta questão, que é menor, concordo perfeitamente. Ótimo ensaio.
Muito obrigado pelo comentário, Ibrahim! Fico feliz que tenhas gostado. Concordo com você, e espero não ter dado a entender que todos os perenialistas sejam "santos de satã". A imensa maioria, de fato, não passa de vítima desse processo de desumanização (e, como disse no texto, convém tratarmos essas pessoas com amor). Eu mesmo já fui um desses, aliás. Um abração!
Excelente texto, Leo. Parabéns! Entrando na discussão tardiamente, acho interessante que, nos últimos tempos, Charles Upton, grandemente influenciado por Schuon, esteja justamente falando do "antinomianismo" do próprio Schuon. Por exemplo: https://youtu.be/27hy36STdi8.
Acabei de assistir ao vídeo do Upton. O conceito de antinomianismo é realmente muito útil! Acho que ele está certo, embora não me pareça adequado colocar o intelecto acima da vontade (e muito menos o inverso). Se é verdade que a vontade sem o conselho do intelecto cai fora da "via", também é verdade que o intelecto, sem um profundo desejo pelo Sumo Bem, esfria e acaba caindo naquilo que chamo de "sodomia intelectual" (o ato pelo qual a inteligência busca penetrar a realidade por onde ela não a convida). Isso explica, de certa forma, porque o coração é, a um só tempo, símbolo da vontade e da inteligência na tradição cristã.
Muito obrigado por enviar o vídeo! Fiquei feliz de ver o Upton quebrando a casca schuoniana com respeito e modéstia. Um abraço!
Muito bom, Leo. Não sei se o "pós-materialismo" dos perenialistas faz deles "awliyā ash-Shaytān", ou se eles não são somente vítimas deste processo (e destas pessoas). Mas, descontada esta questão, que é menor, concordo perfeitamente. Ótimo ensaio.
Muito obrigado pelo comentário, Ibrahim! Fico feliz que tenhas gostado. Concordo com você, e espero não ter dado a entender que todos os perenialistas sejam "santos de satã". A imensa maioria, de fato, não passa de vítima desse processo de desumanização (e, como disse no texto, convém tratarmos essas pessoas com amor). Eu mesmo já fui um desses, aliás. Um abração!
Excelente texto, Leo. Parabéns! Entrando na discussão tardiamente, acho interessante que, nos últimos tempos, Charles Upton, grandemente influenciado por Schuon, esteja justamente falando do "antinomianismo" do próprio Schuon. Por exemplo: https://youtu.be/27hy36STdi8.
Muito obrigado, Bruno! É um prazer tê-lo aqui.
Acabei de assistir ao vídeo do Upton. O conceito de antinomianismo é realmente muito útil! Acho que ele está certo, embora não me pareça adequado colocar o intelecto acima da vontade (e muito menos o inverso). Se é verdade que a vontade sem o conselho do intelecto cai fora da "via", também é verdade que o intelecto, sem um profundo desejo pelo Sumo Bem, esfria e acaba caindo naquilo que chamo de "sodomia intelectual" (o ato pelo qual a inteligência busca penetrar a realidade por onde ela não a convida). Isso explica, de certa forma, porque o coração é, a um só tempo, símbolo da vontade e da inteligência na tradição cristã.
Muito obrigado por enviar o vídeo! Fiquei feliz de ver o Upton quebrando a casca schuoniana com respeito e modéstia. Um abraço!